Principal doadora do Fundo Amazônia, criado no governo Lula para permitir o recebimento de contribuições internacionais aos esforços para contar o desmatamento no país, a Noruega informou que os recursos do país destinados à iniciativa voltarão a ser liberados. O país informou que há aproximadamente R$ 3,4 bilhões disponíveis para serem investidos.
O Fundo estava congelado desde 2019, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro encerrou projetos de combate ao desmatamento, violando o acordo original da iniciativa que havia sido criada em 2008. Entre as primeiras decisões de Lula após a posse, em 1º de janeiro de 2019, o presidente assinou um decreto reestabelecendo o conselho do Fundo Amazônia.
“A Noruega e o Brasil têm interesses comuns no combate à crise climática, na redução do desmatamento e na promoção do desenvolvimento sustentável. Neste sentido, a reabertura do Fundo Amazônia pelo governo brasileiro e o descongelamento dos recursos no fundo fornecerão apoio importante para a implementação dos planos ambiciosos do governo”, afirmou o governo norueguês.
