Afinal, que estado lhe vem à mente quando você pensa em “pessoas festeiras” — isso é, aquelas que, faça chuva ou faça sol, não dispensam uma boa festa? Segundo a maioria dos brasileiros questionados pela plataforma Preply no último mês, a resposta não deu em outra: os baianos.
Geralmente associados a estereótipos como “alegres” e “receptivos” em outras regiões, os habitantes da Bahia foram eleitos os verdadeiros amantes de uma boa celebração por 35,5% dos internautas, que ainda os alçaram ao top 3 maiores paqueradores, anfitriões e comunicativos a nível nacional.
Isso porque, para compreender quais estereótipos as pessoas tendem a atribuir a cada região no dia a dia, recentemente, a especialista no ensino de idiomas pediu que mil respondentes de todas as partes do Brasil indicassem que estados correspondiam a uma lista de adjetivos previamente selecionados pela plataforma, que abarcaram características como “paqueradores” e “reservados”. Se, de um lado, a impressão geral é a de que os baianos são sinônimo de festa, de outro, quem ocupa o pódio dos melhores anfitriões é ninguém mais, ninguém menos que os mineiros.
Principais conclusões
- Para os brasileiros, os maiores paqueradores do país estão no Rio de Janeiro (33%);
- Os mineiros (22%), por sua vez, são os campeões no quesito bons anfitriões;
- Todo o pódio dos habitantes mais reservados foi ocupado por estados da região Sul;
- Os baianos foram tidos como festeiros por 35,5% dos entrevistados;
- À frente dos cariocas e baianos, o título de pessoas mais comunicativas do país (17,7%) é dos paulistas.
Mineiros e baianos, os melhores anfitriões do Brasil
Sorriso no rosto, uma boa conversa, disposição para ajudar… se existe algo que ninguém no país dispensa é ser bem recebido seja qual for o lugar — algo que os mineiros, aparentemente, dominam como ninguém. Afinal, reforçando o título de um dos destinos mais acolhedores do mundo dado em 2021 pela plataforma Booking, de acordo com os entrevistados pela plataforma, não há quem ganhe dos residentes de Minas Gerais (22%) em matéria de hospitalidade.
Para aqueles que atrelam tal estereótipo à população do estado, razões não costumam faltar: há quem justifique o rótulo na suposta modéstia e simplicidade de seus moradores ou, ainda, na tradição mineira de se oferecer comida aos visitantes como forma de carinho, abordagem que tenderia a contribuir para o conforto de quem acabou de chegar. Que ambiente, aliás, não se tornaria mais acolhedor em meio ao cheiro dos pães de queijo recém-saídos do forno, o sabor do clássico doce de leite e as boas e velhas conversas regadas ao café?
Não é por acaso, nesse sentido, que os baianos sejam a população que mais se aproxima de Minas Gerais em tal associação, conforme indicaram os respondentes durante o estudo.
Isso porque, também famoso pela cordialidade e gentileza, estamos falando de um estado bastante associado à sua culinária afetiva, sem contar a atmosfera positiva das populares festas típicas da Bahia — relação que provavelmente explica não apenas o título de segundo melhor anfitrião nacional (14%), mas o porquê de, na opinião dos brasileiros, este levar o estereótipo de povo mais festeiro de todo o Brasil (35,5%).