O fim de ano se aproxima; uma época de celebração, marcada pelas compras de Natal, viagens e confraternizações. No entanto, é também um período que pode gerar desequilíbrios financeiros para muitas pessoas. A soma dos custos com presentes, festas e viagens, junto aos encargos típicos do início do ano – como matrículas escolares, IPTU e IPVA – pode pesar no orçamento. Para evitar o endividamento, o segredo está em priorizar o planejamento financeiro e pensar no longo prazo.
Segundo especialistas, a combinação de crédito mais caro, aumento da inadimplência e um cenário econômico desafiador reforçam a importância do uso do 13º salário de forma estratégica. Até dezembro de 2024, esse adicional será pago a cerca de 92,2 milhões de brasileiros, conforme o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
Para tanto, o primeiro passo é fazer um cálculo para o controle do orçamento, de acordo com a diretora regional da Central Unicred do Brasil – Núcleo Multirregional, Carolina Ramos.
“O ideal é priorizar o pagamento de dívidas existentes e evitar gastos impulsivos. O momento exige cautela e foco no equilíbrio financeiro. Então, deve haver uma definição de limites para as compras e gastos”, ressalta.
Investimento
A diretora reforça que o 13º salário, além de ser um alívio financeiro no final do ano, também pode se transformar em uma ferramenta estratégica para garantir maior segurança no futuro. Segundo ela, uma das maneiras de utilizar esse recurso extra é destiná-lo, total ou parcialmente, para carteiras de investimentos ou aporte extra no plano de previdência privada.
“Esse mecanismo de poupança complementar é uma oportunidade de garantir uma renda adicional na aposentadoria ou aumentar os recursos no médio ou longo prazo, promovendo maior segurança financeira e independência econômica”, afirma.
A especialista explica que um dos pontos fortes da previdência privada é a flexibilidade. Na Unicred, o Plano Precaver, que é administrado pela Quanta Previdência Cooperativa, chama atenção dos cooperados também porque oferece baixa taxa de administração, de 0,25% ao ano, e 0% de taxa de carregamento, o que ajuda a maximizar os lucros do plano. Ela acrescenta que as contribuições mensais são aplicadas no mercado financeiro, através de carteiras e gestores altamente confiáveis, para serem rentabilizadas. “No tempo escolhido pelo cooperado, o saldo acumulado é transformado em renda ou resgate de acordo com as opções de cada plano. O Precaver, elaborado com base na filosofia cooperativista, não possui fins lucrativos, além de possibilitar a dedução de até 12% no Imposto de Renda, dependendo do montante dos aportes”, comenta